Locais de Interesse
Convento de Cristo
"O complexo monumental que o Convento de Cristo constitui, tem o seu início com a construção do Castelo Templário em 1160, em simultâneo com a edificação da Charola, oratório templário, terminado no final do século XII. Em 1420, o Infante D. Henrique, o Navegador, manda edificar o seu Paço sobre parte da antiga casa militar templária ao mesmo tempo que promove a ampliação das instalações conventuais.
No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo, beneficiando das riquezas de além-mar que os Descobrimentos proporcionaram, transforma e amplia o Convento de Tomar com novas construções e inicia um discurso decorativo que celebra a mística da Ordem de Cristo e da Coroa Portuguesa numa grandiosa manifestação de poder e de fé. A partir de 1531, D. João III, impõe a reforma da Ordem de Cristo, ampliando o Convento e transformando-o numa extraordinária obra de arquitectura, mais tarde rematada com o magnífico Aqueduto dos Pegões, que Filipe II de Espanha manda edificar. O conjunto destes espaços construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, atribuída pela UNESCO.
Foi inscrito na lista de Património Mundial em 1983."
O Castelo de Tomar
"Localizado numa colina sobranceira à cidade de Tomar, o Castelo dos Templários é a zona mais antiga do Convento de Cristo. A fortaleza conheceu a sua fundação no século XII e foi concebida para se constituir como sede da Ordem do Templo, monges-militares dos mais aguerridos corpos do exército cristão nas lutas da Reconquista.
Para controlo da antiga estrada romana que ligava Santarém a Coimbra, Afonso Henriques e Gualdim Pais, 2.º mestre dos Templários em Portugal, decidiram a construção da fortaleza em Tomar, reaproveitando materiais diversos da antiga cidade romana de "Selium" e que se localizava nas proximidades de uma das margens do rio Nabão.À sombra das protetoras muralhas do castelo tomarense, a povoação ia crescendo. No entanto, o perigo espreitava. Um arrasador ataque de Iuçufe conduziu as tropas muçulmanas até às proximidades de Tomar, depois deste tomar e cercar importantes cidades no sul. A população refugiou-se na segurança das muralhas castrenses, enquanto os Templários ofereciam resistência aos sitiantes. Apesar de terem conseguido entrar na cerca exterior de Tomar, os muçulmanos seriam repelidos e sofreriam pesadas baixas. Dizimados, os árabes retiraram-se, não sem antes procederem a uma razia da vila extramuros."
Praça de Touros José Salvador
Uma praça de touros de planta poligonal, com traços arquitetónicos clássicos na fachada e sugestões mudéjares na decoração interna. A sua inauguração ocorreu em 24 de maio de 1908.
Mata Nacional dos Sete Montes
"O principal parque da cidade de Tomar, com cerca de 39 hectares, desenvolvendo-se na planície, ao cimo da Avenida Doutor Cândido Madureira e acompanhando, de longe, as muralhas do castelo que se erguem a um nível superior. Começou como cerca do Convento de Cristo e em 1938 transitou para a posse do Estado. Aqui coexistem jardins de buxo francês e mata com ciprestes, oliveiras centenárias, pinheiros bravos e mansos e carvalhos. É na alameda dos freixos que se forma o cortejo da Festa dos Tabuleiros."
Museu Municipal João de Castilho
"O Museu Municipal João de Castilho foi criado pela Câmara Municipal em 15 de Janeiro de 1937 e homologado pelo Ministro da Educação Nacional em 29 de Janeiro de 1938.
Tendo como campo temático a Arte, o Museu organiza-se em dois pólos e três núcleos, caracterizados pelas respectivas colecções. O pólo da Av. Dr. Cândido Madureira, junto à Mata dos Sete Montes, alberga o Núcleo de Arte Antiga e o Núcleo de Arte Naturalista; o Núcleo de Arte Contemporânea está instalado em edifício próprio na Rua Gil de Avô, próximo do Parque do Mouchão. Completa-o a Galeria dos Paços do Concelho, extensão dedicada às exposições temporárias."